Ser autêntico pode ser um problema, pois pode gerar conflitos e
falta de compreensão por parte do outro. Nem todos têm o mesmo entendimento que
você, em uma determinada situação. Tendo isto em vista, pode-se compreender
melhor o desafio de ser autêntico no meio organizacional.
Refiro-me, que a forma deva ser o foco e não se você é ou não autêntico.
Até porque se falarmos que não poderemos ter autenticidade, estamos falando em
disfarçar, em não ser você, em falsear alguns posicionamentos, e não se trata disso.
A forma de lidar com uma situação depende muito das experiências das pessoas
envolvidas e do nível de maturidade. Quanto maior o número de experiências
vivenciadas, melhor para aquisição de maturidade. Mas não garante a mesma.
Para se ter maturidade, precisamos aproveitar as experiências para aprender
alguma coisa, o que pode ocasionar mudanças nos pensamentos, concepções,
postura e nas atitudes. Com isso temos a aquisição de algo a mais em nosso
repertório de atuação, portanto amadurecemos para lidar com situações diversas.
A maturidade é formada pelo conjunto de aprendizados oriundos de experiências
no caminho da vida.
Se você não aproveitar para aprender, se fechar, achar que está certo e não se
dispor a ver de forma diferente as situações, se você mantém a posição,
dificilmente terá saída. Neste caso a pessoa não estará disponível.
Disponível é a maneira que podemos lidar com situações, significa sair da
posição ocupada e ir na direção do novo, do aprendizado.
Ser disponível não significa deixar de ser que é. Pode-se ter posicionamentos
importantes e significativos que garantam segurança e o que é aceito. Estes
posicionamentos levam a uma condição interna de abertura. Posicionar-se perante
problemas e situações ao mesmo tempo que a abertura corresponde a capacidade de
fazer diferente.
Mantemos posição quando sentimos que nossa integridade emocional, pessoal ou
individual está sendo atacada, isso chama-se defesa. Quanto maior a defesa
menos a maturidade.
Nos ambientes corporativos encontram-se muitas pessoas e interesse distintos,
com todos querendo atingir seus objetivos. Quando interesses divergentes se
chocam, temos os conflitos. Para solucioná-los precisamos muito de atenção,
posicionamento, abertura, visão clara sobre situação e reconhecer no outro a
mesma necessidade. Somente assim pode-se ter uma saída para a solução de
conflitos. Isso não basta. Saber lidar com as emoções evocadas destas situações
passa ser a chave para o sucesso de tais ações.
O desafio do programa Conexão é exatamente esse, promover ações
conscientes e mais eficazes na solução de situações no meio organizacional.
A dica para esse momento será ouvir mais o que vem de fora, do outro. Evite ser
expansivo demais, precipitação não resolve, é apenas uma reação desnecessária.
Perceba melhor o que te incomoda nesta relação de enfrentamento, desenvolva
prudência na lida com o outro. Mantenha o equilíbrio. Saiba que o programa
conexão irá trazer ferramentas para que esse processo seja melhor realizado.
Teremos oportunidade de desenvolver um projeto neste sentido!
